Exclusivo! André Pitta responde sobre possibilidade de duas torcidas em Atlético-GO x Goiás pela Copa do Brasil e opina sobre criação de liga

Presidente da FGF também exaltou a convocação de árbitros goianos para a Copa do Mundo do Catar

Por: Danyela Freitas 10/06/2022 09:57

Na quinta-feira (9), André Pitta, presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), conversou de forma exclusiva com as Feras do Esporte. Em primeiro lugar, o assunto foi o clássico goiano entre Atlético-GO e Goiás pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Além disso, Pitta negou a possibilidade de haver duas torcidas nos duelos.

“Nesta fase da Copa do Brasil, terão vários clássicos, grandes confrontos. Claro que queríamos que nossos clubes não se enfrentassem, para que continuássemos com a possibilidade de ter os dois classificados para a próxima fase. No entanto, sorteio é sorteio. Então, teremos o nosso clássico. Assim, também teremos um dos nossos times nas quartas de final do torneio.”

André Pitta fala de possibilidade de ter duas torcidas no clássico

“Durante o sorteio, quando nosso confronto foi definido, a CBF me questionou onde os times jogariam. Em seguida, fiz contato tanto com o Atlético-GO quanto com o Goiás. Assim, os dois decidiram que mandariam os jogos cada um em seu próprio estádio. Dessa forma, em virtude dos estádios serem menores, a questão de dividir torcida fica um pouco mais difícil. Logo, seria torcida única. Por outro lado, caso os clubes se entendam entre si sobre realizar o duelo no Estádio Serra Dourada, seria possível levar as duas torcidas.”

André Pitta comenta problemas de clubes goianos com arbitragem e comemora convocação de árbitros goianos para a Copa do Mundo do Catar

A criação da Libra dará certo? Presidente opina

“Primeiramente, vejo que essa liga não estará apta tão cedo. Além disso, tudo indica que teremos duas ligas. Sendo assim, esse cenário é muito ruim para o futebol brasileiro. Em resumo, quando você se une por um projeto só e todo mundo indo para um mesmo caminho, é mais bem visto para investidores, por exemplo. Imagina uma liga oferecendo 12 jogos e a outra, seis. Ou até uma liga oferecendo 10 mil e a outra, 15 mil. Portanto, acredito que seja um risco muito grande. Temos muitos clubes grandes no futebol brasileiro preocupados única e exclusivamente com eles mesmos. Por fim, se continuarem com dois grupos divididos, creio que a evolução e o que pode melhorar para o futebol nacional não serão significativos.”