Emoção! Higo Magalhães fala sobre a vitória do Vila Nova, de virada, no clássico e ressalta a atuação dos jogadores: confira detalhes

O técnico conquistou os três pontos, e mantém viva a esperança do acesso

Por: Renata Akutsu 29/10/2023 13:57

O Vila Nova conquistou uma vitória inédita em cima do Atlético-GO, na noite do último sábado (28). O Tigrão venceu o Dragão, pela 1ª vez na Série B, pelo placar de 2 x 1, de virada. Após a partida, o técnico Higo Magalhães conversou com a imprensa. Portanto, confira todos os detalhes com as Feras do Esporte!

A princípio, o técnico do Vila Nova comentou sobre a vitória em cima do Atlético-GO:

“Um jogo que realmente mexe muito. Eu vinha falando antes, que um clássico como esse mexe com a cidade. Um grande rival, tem feito uma grande campanha. Nos levou no nosso limite, para conseguir o que nós conseguimos fazer, principalmente dentro do jogo. Eles foram felizes no começo do 2º tempo de aproveitar uma bola. […]

Nós sabíamos que uma vitória como essa voltaria a confiança, principalmente do grupo que tem trabalhado muito para se recuperar dentro da competição. Para fazer as pessoas acreditarem novamente. E assim nós vamos, com muito humildade. […] Eu acredito que desde o início do jogo, nós demonstramos, com as nossas ações que a gente queria jogo, queria desenvolver aquilo que nós combinamos. E os atletas merecem muito, porque eles acreditaram naquilo que nós tínhamos como proposta”.

Logo, ao analisar a partida, Higo Magalhães ressaltou o impacto da vitória para o elenco:

“Primeiro resgatar a confiança daquilo que eles já fizeram. Eles demonstraram dentro da competição, desde o início, que estava sendo feito um grande trabalho. E é natural a oscilação dentro da competição, só que começamos a oscilar num momento difícil, num momento crucial.

Hoje nós provocamos um jogo, principalmente para o Atlético sair da zona de conforto. Eles tiveram os méritos, em algumas ações também, porque tem muita qualidade. Então foi um jogo de muita troca, de muito desafio, de muita coragem. E graças a Deus, as coisas no final, dentro daquilo que eles acreditaram que era possível, principalmente eu falo dos atletas, nós conseguimos reverter uma situação que era desfavorável.

Eu consegui ver esse time jogar no início da competição. O que a gente poderia fazer era tentar recuperar um pouco daquilo que eles fizeram. Eles fizeram, então era possível. E eles acreditaram. Só que além da qualidade, além dos mecanismos, além das ideias, tinha que colocar o sentimento e a energia dentro do processo. E isso eles fizeram muito bem. A gente costuma dizer que, por mais que a gente traga algo de estratégia, que às vezes funciona e às vezes não funciona, o mérito total é deles, porque a execução total são deles. Eles que tem a coragem, eles que tomam a decisão, eles que chutam a bola pro gol, eles que sabem o momento que defender”.

Acerca da saída do Igor Henrique e das substituições, o técnico do Vila Nova ressaltou:

“Ele teve um choque de cabeça. Ele voltou até bem, só que no decorrer ele falou que estava ficando meio tonto. E aí a gente já ficou meio preocupado. […] Aí nós pensamos de dar uma uma característica, não que seja igual. Muitos questionam porque não o Naninho, mas o João Lucas é um médio, que além de articulação, além da aproximação, além da qualidade técnica, ele tem também um poder final interessante, muito próximo daquilo que o Igor Henrique tem. […] Nossa ideia era continuar sobrecarregando [as dificuldades do Atlético-GO], principalmente pra gerar desequilíbrio e aproveitar os corredores”.

Por fim, o técnico destacou o que essa vitória no clássico significou para ele:

“É um ano muito difícil. Eu perdi uma pessoa especial na minha vida. […] O convite foi um convite que eu nem imaginava. A gente vai seguindo a nossa vida, entregando o nosso melhor, dentro do nosso trabalho, tentando recuperar tudo aquilo que nós planejamos na vida profissional”.