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Dirigente do Goiás parabeniza ‘Operação Penalidade Máxima’ e garante ‘tolerância zero’ no clube: “Será demitido por justa causa”

Presidente do conselho deliberativo do Goiás parabenizou Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova, por denunciar caso

Por: Danyela Freitas 11/05/2023 11:36

Antes de mais nada, após duelo contra o Flamengo, na noite de quarta-feira (10), Edminho Pinheiro concedeu entrevista exclusiva às Feras do Esporte. Depois de analisar o confronto do esmeraldino, o dirigente do Goiás foi questionado sobre a Operação Penalidade Máxima.

Em resumo, trata-se de uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) que investiga manipulação de resultados em competições esportivas. Nomes de jogadores, que até então defendiam clubes como Vila Nova e Atlético-GO, vêm sendo investigados.

A saber, três atletas que defenderam o Goiás na temporada passada tiveram seus nomes citados: Dadá Belmonte, Sávio e Auremir. A partir disso, Edminho Pinheiro falou sobre o assunto e garantiu tolerância zero no Esmeraldino.

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Dirigente do Goiás comemora investigações e manda recado a dirigentes de outros clubes

“ Deixarei clara a minha posição, como presidente do conselho deliberativo. Não conversei sobre isso com o presidente Paulo Rogério Pinheiro. Talvez a atitude dele seria pior do que a minha em termos de dureza. No Goiás, caso aconteça com algum jogador que esteja no atual elenco, isso é inegociável.

Para mim, qualquer dirigente do Brasil, se o atleta do time dele for caracterizado e, em seguida, comprovado que teve participação, se o dirigente der perdão e emprestar, e o outro dirigente, aceitar o empréstimo, todos eles estão na mesma condição do jogador: praticando crime. Inadmissível. Isso não tem perdão. O que estão fazendo é um atentado contra o esporte brasileiro.

Portanto, no Goiás Esporte Clube, isso é inegociável. Se algum jogador do Goiás estiver envolvido, seja ele quem for, isso é inegociável. Dessa forma, se o Ministério Público confirmar o nome do atleta oficialmente, de cara, ele será afastado. Demitiremos por justa causa. O Goiás não aceitará isso em hipótese nenhuma. Além disso, o presidente Hugo Jorge Bravo fez um favor. O futebol brasileiro ficará devendo eternamente o presidente do Vila Nova.

Teve uma atitude de homem bravo, de homem correto, de homem honesto. Por outro lado, qualquer presidente de clube que der o perdão ou contratar um atleta envolvido não terá o meu respeito. Nós não podemos compactuar com tamanho absurdo.”

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