Goiás

Presidente do Goiás comemora renovação com jogadores, explica contratação em definitivo de Vinicius e revela sobre situação financeira: “temos a menor receita da Série A”

Confira!

Por: Danyela Freitas 13/05/2022 15:28

Antes de mais nada, recentemente, o atacante Vinicius, um dos principais destaques do Verdão nesta temporada, foi contratado em definitivo. Além disso, a diretoria acertou as renovações de Tadeu, até 2026, e de Nicolas e Elvis, ambos até o final de 2023. Dessa forma, o presidente do Goiás falou sobre o processo de renovação e também de compra e revelou que a receita do time é a menor entre os clubes da elite do futebol brasileiro. 

Ainda assim, o Paulo Rogério Pinheiro trocou toda aparelhagem do departamento médico do clube. Por fim, o presidente exaltou atletas vindos da base do Esmeraldino que compõem atualmente o elenco principal. Confira a entrevista exclusiva cedida ao repórter André Rodrigues, das Feras do Esporte!

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Renovação com Tadeu e Nicolas e contratação em definitivo de Vinicius

“Surgiu a oportunidade de trazermos o Vinicius, e o trouxemos. Além disso, contratamos em definitivo o Nicolas e renovamos com o Tadeu, porque ele é um goleiro que o Brasil inteiro quer. Recentemente, fomos procurados por uma pessoa, cujo nome não posso revelar, que nos disse que chegaria uma proposta do Japão para o Vinicius. Foi uma bomba aqui dentro. A partir disso, eu, Edminho e Harlei sentamos para resolver.

Deixamos claro que não tínhamos dinheiro para contratar. Aliás, deixamos de contratar vários jogadores nesta temporada porque não tínhamos dinheiro para pagar as comissões. […] O Vinicius foi muito sincero conosco e disse que gostaria de moram em Goiânia. Do mesmo modo é o Tadeu, que quer fazer carreira aqui no Goiás. Dessa forma, falei que não podíamos deixar o Vinicius escapar. Assim, conseguimos o dinheiro a partir de um empréstimo para poder contratar o atleta. Foi um grande presente para a torcida”, comemorou Paulo Rogério Pinheiro.

Presidente do Goiás que o clube é o time com a menor receita da Série A

“Se você pegar os balanços, vai ver que o Goiás tem a menor receita entre os 20 clubes da Série A. Temos a receita menor que a do Juventude por conta das nossas dívidas, mesmo que elas sejam pequenas. Em resumo, neste ano, o Goiás tem uma receita prevista de R$ 86 milhões. No entanto, temos para com tudo, inclusive com futebol, cerca de R$ 42 milhões.

A saber, no ano passado, pela Série B, eu tinha R$ 32 milhões. Contudo, em 2021, eu tinha jogador que ganhava R$ 12 mil, e que, hoje, na Série A, esse mesmo atleta ganha R$ 60 mil. Portanto, a Série A triplica os valores, fora as luvas. Esse é nosso sufoco em 2022 para que, ano que vem, tenhamos um pouco mais de alento”, garantiu o presidente do Goiás.

Investimento no departamento médico do Goiás, renovação de jogadores que vieram das categorias de base e ativos do clube

“Depois de 20 anos, trocamos toda a aparelhagem do departamento médico do Goiás. Já investi muito no DM, quase R$ 1 milhão já. Em seguida, farei a nova concentração da equipe. Em resumo, fizemos o empréstimo para a compra do Vinicius. Tudo será pago em dia, assim como vem acontecendo desde o dia 1º de janeiro de 2021 e será até o último dia do meu mandato. Além disso, agora temos o Vinicius, o Nicolas e Tadeu como ativos, por exemplo.

No entanto, seis meses atrás, o Goiás não tinha nenhum ativo. Como sempre falo, temos que ter jogadores para vender, para fazer um dinheiro extra para nós. Quanto à reformulação da base, precisamos de dois a três anos para dar resultados. Atualmente, temos o próprio Da Silva, que tem 19 anos, e que ainda vai dar dinheiro para o Goiás. Além dele, temos o Nathan Melo, em quem boto muita fé, é um ótimo jogador. Tanto o Da Silva quanto o Nathan já renovaram com a gente por mais quatro anos. Estamos pensando sempre no futuro. Em resumo, eu não penso no próximo jogo, penso no Goiás em 2023, 2024, 2025.

E é assim que o presidente tem que ser.Inclusive, deleguei algumas funções. Não tomo mais ‘decisões pequenas’. O valor do ingresso, por exemplo, eu não decido mais. Deixem o Harlei quebrar a cabeça no futebol, o Sérgio Cecílio, meu fiel escudeiro e meu braço direito, aqui no Financeiro, o Tiago Pinheiro no marketing. Além disso, o Joaquim Edison sempre foi minha oposição de ideias, mas sempre fui muito amigo dele. Assim, eu o chamei para vir trabalhar aqui como assessor da presidência, e é uma revelação para o Goiás. Hoje, é um amigo pessoal meu, um conselheiro meu.”

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