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Mil dias de gestão! Presidente do Goiás conta em texto como é gerir um clube; confira

Paulo Pinheiro Rogério escreveu um artigo contando detalhes

O Presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, completa 1.000 à frente do clube. Com isso, o gestor escreveu um artigo contado como foram esses dias, contando detalhes e falando sobre a árdua jornada. Confira detalhes com as Feras do Esporte!

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De início, o Presidente conta como foi o início de tudo. Naquela época, a equipe lutava para se reerguer e voltar à elite do Campeonato Brasileiro, com um orçamento limitado. Paulo Pinheiro juntou-se aos atletas e comissão técnica para uma conversa.

“Nesse diálogo, que foi um dos meus primeiros atos como gestor do clube, informei a eles que quitaria os quatro três meses de salário, férias e 13º que estavam atrasados, para atletas e funcionários, e que, a partir de então, em minha gestão, isso jamais aconteceria.

Naquele mesmo ano, com um orçamento apertado, tivemos a árdua missão de sair da Série B e voltar para a elite do Brasileirão. A confirmação do acesso veio no dia 22 de novembro de 2021, quando vencemos o Guarani, por 2 a 0, em Campinas.”

Paulo Pinheiro afirma “nunca tive a pretensão de ser o presidente”

Em seguida, Paulo Pinheiro conta como o Goiás Esporte Clube entrou em sua vida. Desde seu nascimento, seu pai, Hailé Pinheiro, já ocupava o cargo de presidente do clube. Apesar de estar “no sangue” a vivência com o Esmeraldino, o Presidente do Goiás fala que nunca teve a pretensão de se tornar presidente.

” Jurava de pé junto aos meus amigos e familiares que não seria e os motivos eram vários: não tinha essa vaidade, não achava necessário e meu pai nunca quis. Depois de certo tempo e com muito diálogo, a história ganhou novos rumos.”

Ao assumir o clube em 2021, os desafios encontrados foram inúmeros, desde dívidas, ações trabalhistas e ações cíveis. Além disso, o Presidente conta sobre os investimentos feitos no clube e seu patrimônio, o Estádio Hailé Pinheiro, que hoje é reconhecido. “Orgulhosamente, fomos o primeiro clube do país a adotar o reconhecimento facial para 100% da torcida, tecnologia que está sendo seguida agora por outras equipes.”

Em seu texto, Paulo Rogério exalta as recentes conquistas das categorias de base do Goiás e seu protagonismo. Logo após, relembra os feitos do clube nas áreas sociais, como por exemplo o camarote recentemente inaugurado especialmente para as pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Presidente do Goiás fala sobre futuro e mais

Por fim, o Presidente do clube projeta o futuro: “acredito que o torcedor pode sim voltar a sonhar, esperar por novas conquistas e ver o clube se manter em evidência no cenário brasileiro. Não adianta fazer loucuras, temos que pensar a longo prazo, subir um degrau a cada ano, e isso o passado já nos deixou como lição.”

Outro fato abordado por Paulo Rogério no final de seu artigo, é o de gerir um clube que seja fora do eixo Rio-São Paulo e que por isso, torna a jornada “ainda mais árdua”.

“Digo isso em termos políticos e também comerciais, já que muitas empresas não entendem a potência que o futebol goiano possui. Para mudar essa realidade, temos atuado com muita seriedade, cumprindo com todas as obrigações financeiras junto aos atletas, federações e parceiros, o que nos ajuda a construir uma credibilidade junto ao mercado nacional.”