Por: Matheus Carvalho Comentarista e Colunista

Opinião: A estrela de Guilherme brilhou, o futuro promissor se mostrou. E agora? Vila Nova e torcida precisam aprender a tocar estrelas

Aos 19 anos, Guilherme faz sua estreia com gol no profissional do Vila Nova

Guilherme fez sua estreia no profissional do Vila Nova com apenas 19 anos, aqueles momentos em que parece tudo dar certo, conspirar para que o melhor ocorra. Como destacado por nossos profissionais em seu gol, “o garoto tem estrela”. Guilherme chegou no Vila Nova há 2 meses, nesse pouquíssimo tempo, conseguiu o raro feito de já ser convocado, melhor, entrou no jogo.

Retomando para a nossa transmissão, destacamos, “ele tem apenas 7 minutos”, entrou aos 38 minutos do segundo tempo. Sabe a estrela? Brilhou.

No primeiro toque na bola, consagra sua estreia no profissional com um belo gol, aos 19 anos, no Onésio Brasileiro Alvarenga, mostra que essa estrela pode sim brilhar e trazer ouro para o Vila Nova, mas o caminho para isso terá que ser bem trabalhado.

É preciso calma e trabalho certo, Guilherme pode sim ter um futuro brilhante, mas para isso, a palavra calma deve reinar, palavra que infelizmente hoje é antagonista no futebol.

Primeiramente, precisa ser lapidada sua parte técnica e tática, para isso, a calma do Departamento de Futebol, profissional e de base. Calma da torcida, ele fez sua estreia com gol, porém é completamente normal sofrer uma oscilação.

Fatores esses que tradicionalmente não são respeitados, Dudu é “cria” do Vila, sua saída foi aplaudida, sua chegada condenada, porque todos aqueles fatores ditos ali, não foram respeitados. Hoje, é quase unanimidade, um dos melhores nas últimas duas temporadas.

O que mas se diz no Vila Nova por sua diretoria é o trabalho em espalhar jovens talentos em busca de uma boa venda. A primeira decisão com CALMA, deve ser tomada aí, o clube quer Guilherme em seu elenco, ser formado para ajudar o clube em um futuro próximo em campo, ser uma estrela permanente em campo ou ser a jóia que vai render o dinheiro?

O aplauso vem rápido, é eufórico, a vaia, chega na velocidade da luz, assim como a condenação. Por isso… Calma.