Por: Paulo Henrique Pinheiro
Advogado, especialista em direito desportivo
Indicação de Obra Literária: ” Um Jogo Cada Vez Mais Sujo”.
A recomendação de hoje é uma sequência do livro “Jogo Sujo” já indicado na semana passada. A sequência desta obra chama-se “Um Jogo Cada Vez Mais Sujo” e continua retratando o “padrão FIFA” de fazer negócios e mantê-los em silêncio, mas, agora, expõe os jogos que aconteceram fora do campo na Copa do Mundo […]
Publicado em: 24/06/2022 09:19
A recomendação de hoje é uma sequência do livro “Jogo Sujo” já indicado na semana passada. A sequência desta obra chama-se “Um Jogo Cada Vez Mais Sujo” e continua retratando o “padrão FIFA” de fazer negócios e mantê-los em silêncio, mas, agora, expõe os jogos que aconteceram fora do campo na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.
O escritor dessa excelente obra é um repórter investigativo chamado Andrew Jennings e autor de diversos livros e documentários sobre corrupção nos esportes e nas federações desportivas internacionais desde 1988, onde adquiriu uma coleção de documentos públicos e privados comprometedoras.
Em posse de toda essa documentação, o autor afirma que, em março de 2013, o filho de um dos dirigentes estava cooperando como testemunha na investigação de desvios feitos na organização da Copa do Mundo de 2014, revelando as contas bancárias do pai e apresentando evidências comprometedoras através de vídeos de câmeras de segurança de um cassino de Las Vegas.
Com os olhos voltados para o Brasil, o livro revela a ligação de um chefe do crime e do chefe do futebol mundial, as propinas pagas para levarem a Copa do Mundo para a Alemanha, as negociações das compras de votos com o dinheiro da FIFA e como os dirigentes que detém o poder da maior entidade internacional do futebol escaparam sem qualquer julgamento.
No livro, o autor desvenda o submundo de toda a organização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil e encerra uma sequência de 21 capítulos com uma pergunta muito intrigante: “O Rio de Janeiro pagou propina para sediar as Olimpíadas em 2016?”
Autores: Paulo Henrique S. Pinheiro e Marina Freire Pontes.
