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Márcio Zanardi avalia o momento do Goiás e fala sobre a relação com a torcida esmeraldina

Confira detalhes da coletiva pós-jogo do treinador do Alviverde

Por: Júlia Laiany 03/07/2024 23:31

Respirando aliviado após a vitória diante do América-MG, na última terça-feira (2), o Goiás voltou a encostar no G4. A saber, o time ocupa atualmente a 5ª colocação, com 21 pontos, e pode subir mais uns degraus caso vença a Chapecoense em casa e conte com o tropeço dos adversários.

Avaliando a situação do Verdão até a 13ª rodada, Márcio Zanardi acredita na construção do trabalho. Em resumo, o técnico aproveitou a coletiva pós-jogo para falar sobre o caminho do alviverde e analisar a relação da equipe com a torcida. A saber, os jogadores chamaram atenção após não realizarem a comemoração costumeira ao fim da partida.

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Caminhada esmeraldina

Em quatro meses de trabalho, não é fácil você implementar um modelo de jogo e uma plataforma importante. É claro que o torcedor que sempre o seu time vencendo e dando espetáculo, é natural isso. Mas eu acho que o Goiás está passando por uma transformação, uma mentalidade diferente e jogadores em um outro nível também. Os caras estão muito engajados, esse time trabalha muito e nós trabalhamos muito.

Faz parte essa pressão, a gente precisa ter calma. Estamos no G5 […]. Por isso, é um pouquinho de pé no chão. Eu odeio perder, como todos, mas faz parte passarmos por alguma situação de oscilação para criar casca. Eu falo para eles que nós temos que jogar jogo a jogo, manter nossa invencibilidade e ir pontuando cada vez mais para que a gente possa chegar ao nosso objetivo.

Protesto nas arquibancadas

O torcedor vem sendo machucado há um tempo. Faz parte [a cobrança por parte da torcida], o torcedor às vezes acredita ou desacredita. Eles têm que vir aqui no estádio e cobrar bastante. A gente está trabalhando demais, esses jogadores se dedicam demais. Portanto, eu peço um pouco de calma e paciência. É natural, são seres humanos, os jogadores ficam chateados.

Eu falei para eles que nós temos a obrigação de trazer a torcida para nós e para o nosso lado. É uma torcida maravilhosa. […] Temos que estar no bolo brigando. O torcedor quer espetáculo, como eu também quero, mas na Série B é preciso guerrear um pouco mais e as coisas vão entrar no eixo.

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