Goiás

Série B

Ainda acreditando na possibilidade de acesso do Goiás, Mancini crava: “a gente não pode jogar a toalha”

Após derrota, o professor fez uma avaliação sobre a postura do time sob seu comando e a relação com a torcida

Após mais uma derrota na Série B, o Goiás viu o sonho do acesso praticamente escapar de suas mãos. Contudo, isso não é o que pensa o treinador da equipe, Vagner Mancini. Em entrevista coletiva concedida após o jogo contra o Mirassol, o técnico avaliou o desempenho do Esmeraldino e se mostrou crédulo no acesso, apesar das circunstâncias.

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Resultado sentido

“ Não tenha dúvida que [o Goiás] fica mais distante [do acesso] porque nós contávamos com uma vitória exatamente para que a gente pudesse encostar no G4. Então, estamos todos desolados em função disso, mas ainda faltam jogos a serem disputados e a gente não pode, de maneira alguma, jogar a toalha. Temos que levantar a cabeça e ver que, infelizmente, isso acontece no futebol e temos que passar por cima como já vimos acontecer dezenas de vezes.

Estamos todos chateados, é lógico, e tentando achar as melhores palavras para se expressar. […] A gente tem que aceitar e entender. Lógico que assimilar isso é um pouco difícil porque acho que o Goiás jogou pelo menos o suficiente para ganhar a partida. Não fez um grande jogo, mas jogou mais do que o Mirassol, teve mais oportunidades e acabou, em um castigo, levando o gol no final. “

Para Mancini, ainda dá

“ Eu, sinceramente, ainda acredito [no acesso]. Estou dando minha palavra com muita sinceridade. Agora, o Goiás precisa jogar mais para subir, tem que ser um time mais imponente […]. Faltam algumas coisas para a equipe. Acho que, desde o dia que cheguei aqui até hoje, algum entendimento de jogo da minha metodologia e daquilo que eu penso sobre futebol eles já possuem, mas eles ainda comentem algumas coisas que também me irritam.

Eu também fico de fora de campo e acho que a gente poderia ter uma execução melhor das jogadas […]. Há uma dificuldade no jogo coletivo, que certamente já melhorou, mas ainda existe. E quando nós temos um placar adverso, dá uma acentuada e os erros aparecem mais porque entra a parte emocional. Não há uma conexão muito grande, isso eu percebo, entre o torcedor e o time e isso acaba influenciando decisivamente de certa forma quando você precisa fazer o resultado, principalmente dentro de casa.

Porém, a gente tem que entender que o torcedor está magoado e chateado com razão. O Goiás tem estrutura e time para estar brigando no G4 e ele não está. Por isso, é natural que haja revolta, reclamação e críticas que temos que entender e seguir o trabalho. Mas eu acredito ainda porque já vi de tudo no futebol. Faltam 11 jogos e temos pontos suficientes a serem jogados.

É óbvio que se eu for ser realista, ficou mais difícil, mas eu ainda acredito. Acho que temos que ter a capacidade de mostrar ao nosso torcedor que dá, resolvendo e fazendo algo dentro de campo que seja um pouco mais do que a gente vem apresentando. “